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A Tertúlia O Aldeano foi fundada no ano de 2008 e nasceu de um grupo de amigos aficionados, que queria mais do que simplesmente ir à Festa Brava, quería tambem vivê-la.
Daí a sua criação, para ajudar a dar cor, divertimento e ajuda na sua elaboração.
A nosso ver as tertúlias são uma forma de mostrar o gosto e a "aficion" pela tauromaquia e mais importante do que tudo, manter o espírito e a tradição entre os mais novos, para que de futuro não se perca tão boa cultura, que é das poucas que ainda nos resta.

Com cumprimentos,
Tertúlia O Aldeano

Já estamos em contagem decrescente:


quarta-feira, 2 de junho de 2010

A Procissão Fluvial de S. Pedro


Hoje falamos um pouco sobre a procissão fluvial de S. Pedro, que se realiza todos os anos no dia 29 de Junho, no Montijo.
Deixamos ainda alguns vídeos relativos à procissão fluvial de S. Pedro.

- Desde 1986, que a imagem de S. Pedro é transportada para junto da Base Aérea Nº6, onde embarca em procissão até ao antigo cais citadino. É como se o padroeiro aportasse a terra sob a forma de pescador, após cansativa jornada laboral.
A embarcação que transporta a imagem, é escoltada por outras, também profusamente enfeitadas. Uma sinfonia de apitos e sirenes, anuncia a chegada ao cais concelhio, coisa que só pode ser concretizada no pleno praia-mar, no dia 29 de Junho, dia de S. Pedro. Foguetes sobem no ar e uma guarda de honra popular acolhe o padroeiro, em terra.
Breve se organiza a procissão que vai acompanhar o S. Pedro a casa, a velha igreja matriz. Cresce o entusiasmo, de tal modo que, olhando em redor, já nem se sabe se ele já desembarcou ou está por sair do barco.
Desembarcada a imagem de S. Pedro, pescadores, bombeiros e os que aguardam em terra, começam a alinhar-se para que a procissão que irá acompanhar a imagem até à igreja matriz, se ponha em movimento, de forma ordenada e respeitosa.

O sítio da atracação da imagem de S. Pedro, corresponde ao antigo cais de Aldeia Galega, onde varinos, catraios e fragatas, faziam o transbordo das cargas.
Elementos populares, evocando os antigos pescadores - alguns até são seus descedentes -, transportam o padroeiro em andor, até à igreja matriz. Descalços, como manda a tradição. E porque o calor aqueceu o piso das ruas, são estas, previamente regadas, para que o percurso se torne suportável aos transportadores. Nos passeios e ladeando o andor, a população faz companhia a S. Pedro.

Texto retirado do Livro "Montijo, Festas Populares do Concelho"

CiberSul - Procissão Fluvial de S. Pedro 2009



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